quarta-feira, 30 de maio de 2012

AULA 11 - A evolução da arquitetura - O esplendor Bizantino e a arquitetura Paleo-cristã (Românico, Monastecismo e Cidade Medieval)

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Em seu Meditação, o imperador romano Marco Aurélio (121-80 a.C), reconheceu o declínio da sua nação. "Brincadeiras e tolices em casa, guerras lá fora", escreveu. "Às vezes, terror, às vezes torpor ou preguiça estúpida: esta é a tua escravidão diária."

Por volta do século III, o império estava ainda mais enfraquecido. O exército, a economia e o espírito em geral decaíram. O auxílio público e os espetáculos não eram mais suficientes, e a insatisfação com a religião pagã do Estado estava desenfreada. Para preencher o vazio, o cristianismo atraiu fiéis, tornado-se a religião oficial em 394 d.C. Novas edificações refletiram a grandiosidade desse status imperial. Nos mil anos seguintes as estruturas da Igreja dominaram os arais da poderosa arquitetura.

Quando Roma e império ocidental estavam em ruínas, o centro de gravidade deslocou-se em direção ao leste. Enquanto que a avalanche de tribos germânicas, como hunos, godos e vândalos, saqueavam e pilhavam, prevaleceu a era do barbarismo, conhecida como a Idade das Trevas. No entanto, no leste, Constantinopla vivia uma era radiante, florescendo com igrejas e palácios opulentos que mais tarde deslumbrariam os cruzados.

Em 330 d.C., Constantino (o primeiro imperador cristão) transferiu a capital do Império para Bizâncio. Até ser dominada pelos turcos em 1453, essa cidade fascinante era o ponto alto da cultura da Europa. O império bizantino atingiu o auge durante o reinado de Justiniano (527-565). Sobreviveu pelos 900 anos seguintes, mas foi gradualmente diminuindo de tamanho. No entanto, sua influência aumentou, tornando-se o repositório da tradição clássica.


ARQUITETURA ROMÂNICA


Na história da arquitetura ocidental, os 5 séculos entre a queda de Roma, por volta de 479, e o ano 1000 passaram praticamente em branco. Sob a depredação de tribos bárbaras, apenas preocupadas em destruir, a arquitetura monumental não declinou: simplesmente desapareceu.
Como as guerras eram uma constante ameaça, todos os edifícios eram baluartes, fortalecidos para segurança. Com paredes espessas e janelas pequenas, tanto a arquitetura secular quanto a religiosa tinham aparência de fortalezas. Outras características do estilo românico eram o sistema modular de construção, com interiores divididos em intercolúnios quase quadrangulares, e pilares grossos sustentando arcos arredondados e abóbadas cilíndricas. A arquitetura românica variava em diferentes localidades da França, Itália, Espanha, Inglaterra e Alemanha, de acordo com os diferentes climas, tradições e materiais.

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