Iniciamos os nossos debates acerca da cidade, espaço de encontros e reuniões, onde as trocas que permitiram o surgimento da civilização começaram e que desde 2008 mais da metade da população habita os ambientes urbanos, gerando assim diversos problemas urbanos decorrentes dos conflitos sociais e falta de infraestrutura adequada.
Nossas reflexões começam com a cidade de Paris, uma das capitais mais importantes do mundo, surgida ainda no Império Romano e com mais de 2.000 anos de história urbana para ser estudada, marcando assim, a transição das nossas aulas históricas para a metrópole contemporânea.
DESCONSTRUINDO PARIS - Documentário do Discovery Channel que mostra a cidade além da superfície, a forma como foram construídas suas ruas, pontes, e sistemas que permitiram seu avanço ao longo do tempo
POPULAÇÃO MUNDIAL - Já somos 7 bilhões - National Geographic
O MUNDO CHEGA A 7 BILHÕES
O CAOS (parte 01) - Superpopulação - History Channel
SUPERPOPULAÇÃO - A criação de um mito
MORADORES DE TÓQUIO SOFREM COM A FALTA DE ESPAÇO - Reportagem do Jornal Nacional da Globo (31/10/2011)
Em seu Meditação, o imperador romano Marco Aurélio (121-80 a.C), reconheceu o declínio da sua nação. "Brincadeiras e tolices em casa, guerras lá fora", escreveu. "Às vezes, terror, às vezes torpor ou preguiça estúpida: esta é a tua escravidão diária."
Por volta do século III, o império estava ainda mais enfraquecido. O exército, a economia e o espírito em geral decaíram. O auxílio público e os espetáculos não eram mais suficientes, e a insatisfação com a religião pagã do Estado estava desenfreada. Para preencher o vazio, o cristianismo atraiu fiéis, tornado-se a religião oficial em 394 d.C. Novas edificações refletiram a grandiosidade desse status imperial. Nos mil anos seguintes as estruturas da Igreja dominaram os arais da poderosa arquitetura.
Quando Roma e império ocidental estavam em ruínas, o centro de gravidade deslocou-se em direção ao leste. Enquanto que a avalanche de tribos germânicas, como hunos, godos e vândalos, saqueavam e pilhavam, prevaleceu a era do barbarismo, conhecida como a Idade das Trevas. No entanto, no leste, Constantinopla vivia uma era radiante, florescendo com igrejas e palácios opulentos que mais tarde deslumbrariam os cruzados.
Em 330 d.C., Constantino (o primeiro imperador cristão) transferiu a capital do Império para Bizâncio. Até ser dominada pelos turcos em 1453, essa cidade fascinante era o ponto alto da cultura da Europa. O império bizantino atingiu o auge durante o reinado de Justiniano (527-565). Sobreviveu pelos 900 anos seguintes, mas foi gradualmente diminuindo de tamanho. No entanto, sua influência aumentou, tornando-se o repositório da tradição clássica.
ARQUITETURA ROMÂNICA
Na história da arquitetura ocidental, os 5 séculos entre a queda de Roma, por volta de 479, e o ano 1000 passaram praticamente em branco. Sob a depredação de tribos bárbaras, apenas preocupadas em destruir, a arquitetura monumental não declinou: simplesmente desapareceu. Como as guerras eram uma constante ameaça, todos os edifícios eram baluartes, fortalecidos para segurança. Com paredes espessas e janelas pequenas, tanto a arquitetura secular quanto a religiosa tinham aparência de fortalezas. Outras características do estilo românico eram o sistema modular de construção, com interiores divididos em intercolúnios quase quadrangulares, e pilares grossos sustentando arcos arredondados e abóbadas cilíndricas. A arquitetura românica variava em diferentes localidades da França, Itália, Espanha, Inglaterra e Alemanha, de acordo com os diferentes climas, tradições e materiais.
Boa tarde alunos,
Disponibilizo agora para reflexão alguns dos temas propostos para a avaliação final da disciplina. O objetivo desse trabalho é estabelecer uma relação entre a arquitetura e algum outro tema de interesse de vocês. Essas propostas disponibilizadas não são absolutas, podendo ser adequadas a outros interesses particulares.
O trabalho será composto de uma parte escrita e de uma apresentação oral para a turma.
Vocês devem se organizar em individualmente ou em duplas e na terça-feira (08/05) devem apresentar sua proposta de estudo.
Arquitetura e Teatro
Arquitetura e Cenário
Arquitetura e Paisagismo
Arquitetura e sustentabilidade
Arquitetura e quadrinhos
Arquitetura e cinema
Arquitetura e música
Arquitetura e movimento
Arquitetura e sociedade
Arquitetura efêmera
Arquitetura e estrutura
Arquitetura e as cores
Arquitetura e Natureza(biomimética)
Arquitetura e decoração
A arquitetura e o esporte
A arquitetura e acessibilidade
Arquitetura e conforto
Arquitetura e moda
Sugiro que estudem as temáticas propostas buscando referencias em livros e na internet para saber se serão capazes de desenvolver suas ideias.
Como sugestão de pesquisa recomendo os seguintes sites:
ARCOWEB - Portal de Arquitetura, Interiores, Design, Lighting e Tecnologia com matérias e notícias atualizadas diariamente.
Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu doImpério Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas européia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades européias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma idéia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito).
O filósofo Alfred North Whitehead escreveu que "o império romano existiu em virtude da magnífica aplicação da tecnologia que o mundo tinha visto até então". Essa tecnologia incluía as inovações de engenharia como o arco, a abóbada e cúpula. Pela primeira vez, os construtores romanos cobriram imensos volumes de espaço interior, criando uma arquitetura de vãos encerrados, e não de massas de sustentação. Com a invenção do concreto, construíram em grande escala, formas cada vez mais mais audaciosas, das termas às basílicas.
Ao lado de colossais construções utilitárias, como estradas, pontes e aquedutos, os imperadores imprimiram o conceito de "Romanitas" em quase todo o mundo conhecido. Seu cartão de visitas era "Se você tem estilo, vai longe", enquanto caracteristicas construções romanas deixavam sua marca do Tâmisa até o Nilo. Em sua obra A Eneida, Virgílio citou Júpiter: "Cedi o domínio [aos romanos], e ele não tem mais fim".
Os romanos estabeleceram o padrão de civilização, desde leis e governos, até exigências modernas como encanamento interno, água quente, lavatórios públicos, esgoto e estádios esportivos. A arquitetura romana teve um papel missionário. Quando os fóruns, arcos do triunfo ou anfiteatros apareceram, os territórios conquistados entraram para a pasta da Lex Romana.
(Trecho retirado do livro "Arquitetura Comentada" - Carol Strikland)
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Os Etruscos - Um dos primeiros povos a habitar a península Itálica e que desenvolveram os princípios de sociedade que os romanos herdaram, mas a sua história se encontra fragmentada e perdida. Compreendê-los ajudará a compreender os romanos.
Em Antígona, Sófocles descreve a humanidade como o ápice da criação. "São muitas as maravilhas na terra, mas nenhuma é mais maravilhosa do que o homem... Não há nada além do seu poder ... A habilidade inventiva que ele tem está acima de todos os sonhos."
Os antigos gregos conseguiram provar que ele estava certo. No espaço de cerca de 50 anos, de 480 a 431 a.C., inventaram a democracia e a filosofia e criaram obras de arte sublimes em teatro, escultura e arquitetura. Os estilos criados pelos gregos são tão admirados universalmente que têm sido imitados há 2.500 anos, estabelecendo o padrão do "clássico" na civilização ocidental.
A cultura grega é provavelmente a primeira que parece remotamente compatível com atitudes modernas. Seu sistema de valores não girou em torno de um soberano autocrata ou de um deus incompreensível, mas em torno do homem - "a medida de todas as coisas", como afirma o filósofo ateniense Protágoras. Moldaram seus deuses olímpicos em homens e mulheres, com todas suas forças e imperfeições. Acreditavam que as pessoas pudessem procurar a verdade e a perfeição por meio da indagação, do debate e da luta por arete, ou excelência.
(Trecho retirado do livro "Arquitetura Comentada" - Carol Strikland)
Essa postagem foi originalmente feita no site Sedentário e Hiperativo e nos traz uma pequena reflexão sobre o método de construção das grandes Pirâmides do Egito caso elas fossem construídas com as técnicas e tecnologias atuais.
Eu tinha deixado este post em standby há uns meses, desde que fiz estes posts AQUI, AQUI, AQUIe AQUI sobre pirâmides, porque achei que era mais do que óbvio que a alegação de que dezenas de milhares de escravos seminús empurrando blocos de pedra de 70 toneladas na areia escaldante do deserto e ajustando-os com precisão milimétrica através de rampas miraculosas durante 3 meses por ano em menos de 20 anos fosse risível. Hoje, o Tio Marcelo se autoproclama Faraó Del Debbio I e decide que vamos construir uma pirâmide aqui no Brasil, com tecnologia de ponta de 2008.
Este post será uma homenagem ao amigo Kentaro. Ele sempre traz informações técnicas muito interessantes desmistificando enigmas e ilusões, então hoje serei eu o cético e usarei apenas da matemática e da engenharia, sem nada de ocultismo, para estudar um dos maiores mitos da história. Vamos deixar claro que eu não estou dizendo uma palavra a respeito de QUEM, COMO, QUANDO ou POR QUE elas foram construídas. Este post vai demonstrar apenas a titulo de curiosidade como se construiriam as piramides com tecnologia de 2008. E quanto tempo demoraria, ok?